O Centreinar

Ao longo de sua jornada, o CENTREINAR capacitou mais de 29 mil profissionais. Publicou conhecimento de ponta em sua Revista Brasileira de Armazenagem, Jornal da Armazenagem e séries de notas técnicas. Promoveu avaliação de equipamentos. Prestou consultorias. Fomentou a criação de associações como a ABRAPOS. E, fundamentalmente, integrou-se a UFV, contribuindo ativamente no ensino de graduação e pós-graduação.

Nessa trajetória o CENTREINAR enfrentou crises e momentos de incerteza, como as reestruturações governamentais que extingui em 1989 o parceiro histórico, a CIBRAZEM. Contudo, cada desafio foi um teste de resiliência. Com a dissolução do corpo técnico e corpo administrativo original, o CENTREINAR se reinventou, fortalecendo seus laços com os docentes da UFV e estabelecendo um convênio fundamental com a CONAB e a Fundação Arthur Bernardes - FUNARBE, o que garantiu a continuidade do legado do CENTRENAR.

Em 21 de novembro de 2024, para honrar o passado de conquistas e garantir perenidade do CENTREINAR, o Conselho Universitário da Universidade Federal de Viçosa, por meio da Resolução CONSU/UFV n° 15/2024 aprovou a criação do Núcleo Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem e Assuntos Afins, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias – CCA.

Desse modo, CENTREINAR passa a fazer parte do organograma da UFV com o status de Núcleo unindo a expertise de docentes e técnicos do Departamento de Engenharia Agrícola – DEA, Departamento de Agronomia – DAA e Departamento de Zootecnia – DZO para atuarem com as seguintes finalidades:

I - desenvolver programas de pesquisa, ensino e, sobretudo, extensão, para o setor; 
II - identificar e propor soluções de gargalos logísticos associados às cadeias produtivas agroalimentar; 
III - aprimorar metodologias aplicadas aos programas de segurança alimentar; 
IV - fomentar e difundir métodos e tecnologias relacionados ao armazenamento, beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agrícolas; 
V - aprimorar metodologias de previsão de safras e definição de preços mínimos; 
VI - estabelecer e divulgar metodologias para minimização de perdas quantitativas e qualitativas; 
VII - prospectar e desenvolver métodos de controle e automação de processos agroindustriais; 
VIII - assessorar a elaboração e avaliação de projetos de sistemas agroindustriais.